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As cartas festivas

Escrito por  Atanásio
Páscoa cristã

Primeira carta festiva de Atanásio, de 329

Do jejum, trombetas e festas.

1. Venham, meus amados, a época nos convida a observar a festa. Mais uma vez, “o Sol da Justiça”3884, fazendo seus raios divinos se levantarem sobre nós, proclamam antecipadamente o tempo da festa, onde, obedecendo-o, nós devemos celebrá-la, para que quando o tempo passar, alegria da mesma forma passe por nós. Pois discernir o tempo é um dos nossos deveres mais urgentes, para a prática da virtude. Tanto que o bendito Paulo, ao instruir seu discípulo, o ensina a observar o tempo, dizendo “insta em tempo, e fora de tempo”3885 – para que sabendo tanto um quanto o outro, ele possa fazer coisas apropriadas a este tempo e evite culpar a ocorrência fora do tempo apropriado. Pois assim o Deus de todos, segundo a maneira do sábio Salomão3886, distribui tudo em tempo e época, a fim de que, no tempo apropriado, a salvação dos homens estivesse espalhada mundo afora. Assim a “Sabedoria de Deus”3887, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, não no tempo errado mas no tempo certo, “entrou nas almas santas, moldando os amigos de Deus e os profetas”3888. Assim que apesar de muitos estarem orando para Ele, dizendo “Oxalá que a salvação de Deus venha de Sião!”3889 – a Esposa também, como está escrito no Cântico dos Cânticos, estava orando e dizendo, “Quem me dera que tu foras o filho de minha irmã, que sugou dos seios de minha mãe!”3890. Que tu foras como os filhos dos homens, e tomaras sobre ti as paixões humanas para nosso bem! – no entanto, o Deus de todos, o Criador dos tempos e estações, que conhece nossos assuntos melhor que nós, enquanto, como um bom médico, nos exorta à obediência no tempo – não somente um onde nós podemos ser curados – também O envia não fora de tempo, mas em tempo, dizendo, “Em um tempo aceitável eu Te ouvi, e no dia da salvação eu ajudei a Ti”3891.

2. E por isto o bendito Paulo, incitando-nos a observar este tempo, escreveu, dizendo “Eis que agora é o tempo aceitável. Eis que agora é o dia da salvação”3892. Em definidos tempos Ele também chamou os filhos de Israel para as festas levíticas por Moisés, dizendo, “Três vezes em um ano devereis observar festas para Mim”3893 (uma das quais, meus amados, agora se aproxima), as trombetas dos sacerdotes soam e incitam sua observância; como o santo Salmista comanda, dizendo, “Tocai a trombeta na lua nova, no dia [solene] de vossa festa”3894. Já que esta sentença nos insta a tocar tanto nas luas novas quanto nos dias solenes3895, Ele tornou solene aquele dia que a luz da lua é aperfeiçoada por completo; que era então um tipo, como é este das trombetas. Em um tempo, como foi dito, eles são chamados para as festas; em outro tempo para jejuar e para guerra. E isto não foi feito sem solenidade, nem por acaso, mas este som das trombetas foi apontado de tal forma que todo homem pudesse vir para aquilo que foi proclamado. E isto não deve ser aprendido meramente de mim, mas das divinas Escrituras, quando Deus revelou a Moisés, e dito, como está escrito no livro de Números; “E o Senhor falou a Moisés, dizendo, Faça para vós duas trombetas; de prata devereis as fazer, e elas serão para que vós chameis a congregação”3896; – muito apropriadamente para aqueles que aqui O amam. Assim para que nós possamos saber que estas coisas tinham referência ao tempo de Moisés – sim, deveriam ser observados enquanto a sombra durasse, tudo sendo apontado para o uso “até o tempo de reforma”3897. “Pois” (disse Ele) “se vós tiverdes que sair em batalha em vossa terra contra vossos inimigos que se levantam contra vós”3898 (pois tais coisas como estas se referem à terra, e nada mais), “então vós devereis proclamar com as trombetas, e sereis lembrados perante o Senhor, sendo libertos de vossos inimigos”. Não apenas em guerras eles tocavam a trombeta, mas sob a lei, havia uma trombeta festiva também. Ouçam ele novamente, continuando a dizer, “E no dia de vossa felicidade, e em vossas festas, e vossas luas novas, vós devereis tocar as trombetas”3899. E que nenhum homem pense que é uma questão leve e desprezível ouvir a lei comandar a respeito das trombetas; é uma coisa maravilhosa e terrível. Pois além de qualquer outra voz ou instrumento, a trombeta é terrível e despertadora. Assim Israel recebeu instrução através destes meios, porque era então senão uma criança. Mas para que a proclamação não fosse considerada apenas humana, sendo sobre-humana, seus sons pareciam com aqueles que foram proferidos quando eles tremeram perante o monte3900. E eles foram lembrados da lei que foi então dada a eles e a mantiveram.

3. Pois a lei era admirável e a sombra era excelente, do contrário, não teria inculcado temor e induzido reverência naqueles que ouviram. Especialmente naqueles que naquele tempo não apenas ouviram mas viram estas coisas. Agora, estas coisas eram tipos e feitas como sombras. Mas vamos passar agora para o significado e assim deixar a figura distante, vindo para a verdade e olhando para as trombetas sacerdotais de nosso Salvador, que soam e nos chamam, de uma só vez para a guerra, como o bendito Paulo disse: “Nós lutamos não com carne e sangue, mas com principados, poderes, com os governantes deste mundo negro, com espíritos impuros no céu”3901. Em outro tempo o chamado é feito para virgindade, e autonegação, e harmonia conjugal, dizendo para virgens, as coisas de virgens, para aqueles que amam o caminho da abstinência, as coisas da abstinência, para aqueles que estão casados3902, as coisas de um casamento honrável. Assim atribuindo a casa um sua própria virtude e uma recompensa honrável. Algumas vezes o chamado é feito para jejuar e algumas vezes para uma festa. Ouça novamente o mesmo [Apóstolo] soprando a trombeta e proclamando, “Cristo, nossa Páscoa, é sacrificado. Então mantenhamos a festa, não com o fermento velho da malícia e pecaminosidade”3903. Se quer ouvir uma trombeta maior do que todas estas, ouça nosso Salvador dizer: “Naquele último e grande dia de festa, Jesus se levantou e clamou, dizendo, Se algum homem tiver sede, que venha até Mim e beba”3904. Pois se tornou Salvador não simplesmente para nos chamar para uma festa, mas para a “grande festa”. Se estivéssemos preparados para ouvir e conformar à proclamação de cada trombeta.

4. Pois, já que como eu disse antes, há várias proclamações, escute, como em uma figura, ao profeta soprando a trombeta. E depois, tendo se voltado para a verdade, esteja preparado para o anúncio da trombeta, pois ele disse, “Assoprem a trombeta em Sião: santifiquem um jejum”3905. Esta é uma trombeta de aviso e comanda com grande seriedade, que quando nós jejuamos, nós devemos santificar o jejum. Pois nem todos que chamam por Deus santificam Deus, já que há alguns que o mancham. Mas não Ele – isto é impossível – mas sua própria mente a respeito dele. Pois Ele é santo e tem prazer nos santos3906. E então o abençoado Paulo acusa aqueles que desonram Deus: “Transgressores da lei desonram Deus”3907. Então, para fazer uma separação daqueles que poluem o jejum, ele diz aqui, “santifique um jejum”. Para muitos, o ajuntar para o jejum polui eles mesmos nos pensamentos de seus corações, algumas vezes fazendo mal a seus irmãos, algumas vezes ousando defraudar. E, para não mencionar mais nada, há muitos que se exaltam acima de seu próximo, com isto causando grande prejuízo. Pois a ostentação não fez nenhum bem ao fariseu, apesar dele jejuar duas vezes na semana3908, só porque ele se exalta em relação ao publicano. Da mesma forma a Palavra acusa os filhos de Israel com respeito de tal jejum como este, os exortando pelo Profeta Isaías, dizendo “Este não é o jejum e o dia que Eu escolhi, para que o homem humilhe sua alma. Nem mesmo se tu tivesses que curvar teu pescoço como um gancho, e estender saco e cinzas debaixo de ti, nem assim chamarias o jejum aceitável”3909. Para que possamos ser capazes de mostrar que tipo de pessoas devemos ser quando jejuamos e qual caráter o jejum deve ter, ouçamos novamente Deus comandando Moisés, dizendo, como está escrito em Levítico3910, “E o Senhor disse a Moisés, dizendo, No décimo dia deste sétimo mês, deve haver um dia de expiação. Uma convocação e um dia santo será para vós. Vós devereis humilhar vossas almas e oferecer ofertas queimadas inteiras para o Senhor”. Depois, para que a lei possa ser definida neste ponto, Ele prossegue dizendo: “Toda alma que não se humilhar deverá ser cortada do povo”3911.

5. Eis, meus irmãos, o quanto um jejum pode fazer e de que forma a lei nos comanda a jejuar. É requerido que não somente com o corpo devamos jejuar, mas com a alma. Agora, a alma é humilhada quando ela não segue suas ímpias opiniões, mas se alimenta de receber virtudes. Pois virtudes e vícios são o alimento da alma e ela pode comer qualquer uma destas duas comidas e pode se inclinar para qualquer das duas, de acordo com sua própria vontade. Se ela se dobrar para a virtude, ela será alimentada por virtudes, por retidão, por temperança, por obediência, por bravura, como Paulo diz: “Sendo alimentado pela palavra da verdade”3912. Tal era o caso com nosso Senhor, que diz, “Minha refeição é fazer a vontade de Meu Pai que está no céu”3913. Mas se não é assim com a alma e ela inclina para baixo, é então alimentada por nada além do pecado. Pois assim o Espírito Santo, descrevendo pecadores e seu alimento, se referiu ao diabo quando Ele diz, “Eu o dei como carne para o povo da Etiópia”3914. Pois este é o alimento dos pecadores. E como nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, sendo o pão celestial, é o alimento dos santos, de acordo com isto: “A não ser que vós comais Minha carne e bebais Meu sangue”3915, assim o diabo é o alimento do impuro e daqueles que não fazem nada que é da luz, mas fazem as obras da escuridão. Então, para fazê-los recuar e afastá-los dos vícios, Ele os ordena ser alimentados com o alimento da virtude, a saber, humildade de mente, submissão para suportar humilhações e o reconhecimento de Deus. Pois não somente tal jejum como este obtém perdão para as almas, mas sendo mantido santo, prepara os santos e os eleva acima da terra.

6. E de fato aquilo que eu estou prestes a dizer é maravilhoso, sim, é uma daquelas coisas que são bem miraculosas. Ainda não distante da verdade, como vocês podem aprender dos escritos sagrados3916. Aquele grande homem, Moisés, quando jejuava, conversava com Deus, e recebia a lei. O grande e santo Elias, quando jejuava, era considerado digno de visões divinas e finalmente foi levado para cima assim como Aquele que ascendeu ao céu. E Daniel, quando jejuava, apesar de muito jovem, foi confiado com o mistério e somente ele entendeu as coisas secretas do rei e foi considerado digno de visões divinas. Mas por a extensão do jejum destes homens ser maravilhoso e os dias prolongados, que nenhum homem caia facilmente em descrença. Ao invés disto, que ele creia e saiba que a contemplação de Deus e a palavra que é dele é suficiente para alimentar aqueles que ouvem e substitui para eles toda comida. Pois os anjos não são sustentados de outra forma senão por contemplar em todos os tempos a face do Pai e do Salvador que está no céu. E assim Moisés, enquanto falava com Deus, de fato jejuava corporalmente, mas era alimentado por palavras divinas. Quando ele desceu para ficar entre os homens e Deus se foi, ele sofreu fome como outros homens. Pois não é dito que ele jejuou mais do que quarenta dias – durante os quais ele estava conversando com Deus. E, geralmente, cada um dos santos foi considerado digno de igual alimento transcendente.

7. Portanto, meus amados, sendo nossas almas alimentadas com alimento divino, com a Palavra, de acordo com a vontade de Deus, jejuando corporalmente nas coisas externas, observemos esta grande e salvadora festa que nos recebe. Mesmo os judeus ignorantes receberam esta comida divina, através do tipo, quando eles comiam o cordeiro na páscoa. Mas não entendendo o tipo, mesmo até este dia eles comem o cordeiro, errando por estarem sem a cidade e a verdade. Enquanto a Judeia e a cidade existia, havia um tipo, um cordeiro, uma sombra, já que a lei assim comandava3917: Estas coisas não devem ser feitas em outra cidade, mas na terra da Judeia e em nenhum outro lugar sem [a terra da Judeia]. E além disto, a lei os comandava oferecer ofertas queimadas e sacrifícios inteiros, não havendo outro altar além daquele em Jerusalém. Pois quanto a isto, naquela cidade apenas havia construído um altar e templo e em nenhuma outra cidade eles tinham permissão de executar estes rituais, assim que quando aquela cidade veio a um fim, então aquelas coisas que eram figuras também se foram.

8. Agora observem: aquela cidade, desde a vinda de nosso Salvador, teve um fim, e toda a terra dos judeus foi assolada. Assim que do testemunho destas coisas (e não precisamos de prova adicional, sendo confirmados pelos nossos próprios olhos do fato) deve haver, por necessidade, um fim para a sombra. E não de mim estas coisas devem ser aprendidas, mas da voz sagrada do profeta que previu, clamando, “Eis sobre as montanhas os pés daquele que traz boas notícias e publica a paz”3918 e qual é a mensagem que ele publica, senão aquela que ele diz a eles, “Mantenham vossas festas, Ó Judá. Paguem ao Senhor vossos votos. Pois eles não devem mais ir para aquilo que é velho, ele está exterminado, ele foi levado embora: aquele que soprou na face subiu e te libertou da aflição”3919. Agora, quem é aquele que subiu? Um homem pode dizer para os judeus, para que mesmo a ostentação da sombra possa ser terminada, e nem é uma coisa ociosa ouvir a expressão, “Está exterminado; aquele que soprou subiu”. Pois nada foi exterminado antes daquele que soprou subir. Mas assim que ele subiu, foi exterminado. Quem era ele então, ó judeus, como eu disse antes? Se Moisés, a declaração seria falsa, pois o povo ainda não viria à terra somente onde eles poderiam executar estes ritos. Mas se Samuel, ou qualquer outro dos profetas, mesmo neste caso haveria uma perversão da verdade, pois até aqui estas coisas foram feitos na Judeia e a cidade estava de pé. Pois era necessário que enquanto ela estava de pé, estas coisas fossem executadas. Pois não era nenhuma destas, meus amados, que subiu. Mas se vocês quiserem ouvir a verdadeira matéria e se afastar das fábulas judaicas, eis nosso Salvador que subiu e “soprou na face, dizendo aos Seus discípulos, Recebais o Espírito Santo”3920. Pois assim que estas coisas foram feitas, tudo foi exterminado, pois o altar foi quebrado, e o véu do tempo foi rasgado. E apesar da cidade não ter sido ainda devastadas, a abominação estava pronta para sentar no meio do templo e a cidade e aquelas velhas ordenanças [estavam prontas] para receber sua consumação final.

9. Desde então nós passamos por aquele tempo de sombras e não mais executamos seus ritos, mas nos voltamos, por assim dizer, ao Senhor, “Pois o Senhor é o Espírito, e onde o Espírito do Senhor está, há liberdade”3921 – como nós ouvimos a sagrada trombeta, não mais matando um cordeiro material, mas aquele verdadeiro Cordeiro foi morto, o nosso próprio Senhor Jesus Cristo, “Que foi levado como um cordeiro ao matadouro e foi mudo como um cordeiro diante de seus tosquiadores”3922, sendo purificado pelo Seu precioso sangue, que fala coisas mais excelentes que aquele de Abel, tendo nossos pés calçados com a preparação do Evangelho, segurando em nossas mãos o bastão e o cajado do Senhor, pelo qual aquele santo foi confortado, aquele que diz3923 “Teu bastão e Teu cajado me confortam” e para resumir, sendo em todos os respeitos preparados e sem cuidado por nada, como o abençoado Paulo disse, “O Senhor está aí”3924. E como nosso Salvador disse, “Em uma hora que não pensamos, o Senhor virá – Observemos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da malícia e pecaminosidade, mas com o pão ázimo da sinceridade e verdade. Despindo do velho homem e seus atos, revistamos do novo homem3925, que é criado em Deus”, em humildade de mente e uma consciência pura, em meditação na lei de dia e de noite. E jogando fora toda a hipocrisia e fraude, afastando de nós todo orgulho e engano, nos tomemos de amor a Deus e a nosso próximo, para que sendo novas [criaturas] e recebendo o novo vinho, que é o Espírito Santo, nós possamos apropriadamente observar a festa, que é o mês destes novos [frutos]3926.

10. Nós3927 começamos o santo jejum no quinto dia de Pharmuthi (31 de Março) e adicionando a ele de acordo com o número aqueles seis santos e grandiosos dias, que são o símbolo da criação deste mundo, que descansemos e paremos (de jejuar) no décimo dia do mesmo Pharmuthi (5 de Abril), no santo sabbath da semana. E quando o primeiro dia da semana santa raiar e se levantar sobre nós, no décimo primeiro dia do mesmo mês (6 de Abril), de onde novamente contamos todas a sete semanas uma por uma, para observarmos a festa do santo dia de Pentecostes – naquele que era uma vez para os judeus, tipicamente, a festa das semanas, onde eles concediam perdão e liquidação de dívidas. E de fato aquele dia foi de libertação em todos os respeitos. Observemos a festa no primeiro dia da grandiosa semana, como um símbolo do mundo que virá, que recebemos promessas aqui onde teremos vida eterna. Então, tendo passado por isto, nós observaremos uma festa perfeita com Cristo, enquanto nós clamamos e dizemos, como os santos, “Eu passarei para o lugar do maravilhoso tabernáculo, para a casa de Deus, com a voz de alegria e gratidão, o grito daqueles que se rejubilam”3928, de onde dor, sofrimento e gemido fugiram e sobre nossas cabeças alegria e felicidade virão para nós! Que sejamos considerados dignos de compartilhar estas coisas.

11. Que nos lembremos do pobre e não esqueçamos de ser gentis aos forasteiros. Sobre tudo, que amemos Deus com toda nossa alma, poder e forças e amemos nosso próximo como a nós mesmos. Assim poderemos receber aquelas coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram e que não entraram no coração do homem, que Deus preparou para aqueles que O amam3929, através de seu único Filho, nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, através de Quem, para o Pai somente, pelo Espírito Santo, seja glória e domínio para sempre.

Amém.

Saúdem uns aos outros com um beijo. Todos os irmãos que estão comigo vos saúdam.

Aqui termina a primeira carta festiva de santo Atanásio.

Fonte: http://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf204.xxv.iii.iii.i.html

Notas

3884. Ml 4:2

3885. 2Tm 4:2. A obrigação de celebração da festa é dita como produzindo um efeito benéfico permanente no Cristão. Cf. Carta 4.

3886. Ec 3:7. Cf. Cirilo, Homilia Pascal V.

3887. 1Co 1:24.

3888. Sabedoria 7:27.

3889. Sl 14:7.

3890. Ct 8:1.

3891. Is 49:8.

3892. 2Co 6:2.

3893. Ex 23:14.

3894. Sl 81:3, cf. Nm 10:8.

3895. Ou apontados, e então passim.

3896. Nm 10:1,2.

3897. Hb 9:10.

3898. Nm 10:9.

3899. Nm 10:10.

3900. Ex 19:16.

3901. Ef 6:12.

3902. Cf. 1Co 7:2,5.

3903. 1Co 5:7,8.

3904. Jo 7:37.

3905. Jl 2:15.

3906. Sl 16:3.

3907. Rm 2:23.

3908. Lc 18:12.

3909. Is 58:5.

3910. Lv 23:26, sq.

3911. Lv 23:29.

3912. 1Tm 4:6.

3913. Jo 4:34.

3914. Sl 74:14, LXX.

3915. Jo 6:53.

3916. A palavra no siríaco é ‘sacerdotal’. Mas neste e em outros lugares, ela parece ser para o grego ῾Ιερός. Cf. τὰ ἱερὰ

γράμματα. 2Tm 3:15.

3917. Dt 12:11,13,14.

3918. Na 1:15.

3919. Na 1:15; Na 2:1, LXX.

3920. Jo 20:22.

3921. 2Co 3:17.

3922. Is 53:7.

3923. Sl 23:4.

3924. Fp 4:5.

3925. Lc 12:40; 1Co 5:8; Ef 4:22-24.

3926. Aludindo a Dt 16:1, LXX.

3927. Nós não deveríamos ter tanta dificuldade em definir muitas das frases e expressões usadas por Santo Atanásio chegando ao final de suas Epístolas, referindo-se às sentenças de encerramento nas Cartas Pascais de São Cirilo, que parece ali ter imitado seu ilustre predecessor no Patriarcado. O tradutor siríaco de ter frequentemente tido perante ele as seguintes expressões: ἀρχόμενοι τῆς ἁγίας τεσσαρακοστῆς—ἐπισυνάπτοντες—συνάπτοντες ἐξῆς—περιλύοντες τὰς νηστείας—καταπαύοντες τὰς νηστείας—ἑσπέρᾳ βαθεί& 139· σαββάτου—τῇ ἐπιφωσκούσῃ κυριακῇ.

3928. Sl 42:4.

3929. 1Co 2:9; Is 64:4.

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