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A prática geral da Igreja Ocidental em respeito ao cânon do tempo de Jerônimo (começo do quinto século) até a Reforma era seguir o julgamento de Jerônimo. Se concedeu um status deuterocanônico aos livros Apócrifos, mas eles não eram considerados canônicos em um sentido estrito. Ou seja, eles não eram aceitos como autorizativos para o estabelecimento de doutrina, mas foram usados com o propósito de edificação. Assim, a Igreja manteve as distinções estabelecidas por Jerônimo, Rufino e Atanásio de livros eclesiásticos e canônicos.
É importante determinar o cânon da Bíblia Hebraica antes da era da Igreja porque, como o apóstolo Paulo declara, os Judeus estavam comprometidos com “os oráculos de Deus” (Rm 3:2). Esta é uma declaração importante indicando que havia um corpo de escritos divinamente inspirados e autoritativos unicamente produzidos através da nação judaica. Identificá-los é crítico para o tema da autoridade porque somente estes livros que são verdadeiramente “os oráculos de Deus” são autoritativos para a Igreja. A questão é, o termo “os oráculos de Deus” se refere a um corpo reconhecido de escritos de um número específico ou o cânon estava aberto?
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