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A doutrina da eterna geração do Filho tem passado por tempos difíceis. A maioria dos relatos entre os eruditos evangélicos e reformados parece ser que a doutrina é especulativa, um vestígio dos modos de pensamento helenístico aos quais os pais da era nicena estavam infelizmente endividados. Famosos teólogos como Calvino, Warfield e Van Til questionaram a tradicional linguagem do credo niceno e tentaram reformular a doutrina de uma forma que evitaria qualquer indício do Filho sendo derivado do Pai.
As confissões e declarações de fé são documentos criados pelas igrejas para expor sistematicamente as doutrinas defendidas por elas. Essas declarações de fé por muitos anos foram o texto utilizado para estudos bíblicos e discipulados dentro das igrejas.
Desde os últimos anos do período patrístico com sua regula fidei (“regra de fé”), a igreja tem lutado com a “perspicuidade (ou clareza) das Escrituras”, ou seja, se elas estão realmente ao alcance da compreensão humana. Não é à toa que os estudiosos da Bíblia são sempre acusados de tirar do leitor comum o acesso às Escrituras. Depois que um texto é dissecado e submetido a uma legião de teorias acadêmicas, o não especialista exclama com tristeza: “Tudo bem, mas o que isso tem a ver comigo? Eu consigo estudar esse texto?”.
Certa vez, apresentei parte do que descobri sobre a crucificação para duas testemunhas de Jeová. Imediatamente eles começaram a me fazer uma série de perguntas, sem me dar sequer uma chance para respondê-las. Desde então, em debates pela internet, observo o mesmo tipo de comportamento em alguns debatedores.
Há tempos venho observando que por vários fóruns, alguns mórmons postaram um texto com o título "Denominação = Facção/divisão", onde argumentam que divisões no meio evangélico seria algo errado, que o próprio Cristo negaria. Com isto, querem aclamar, é claro, que por sua igreja não possuir divisões, é a igreja verdadeira.
Gaio Suetônio Tranquilo foi um historiador romano que também deve ser lembrado na pesquisa sobre a historicidade de Cristo. Gary Habermas em seu livro The Historical Jesus, afirma que "pouco se sabe sobre ele, exceto que ele era o secretário chefe do Imperador Adriano (117-138 dC) e que tinha acesso aos registros imperiais" (HABERMAS, Gary, Historical Jesus, College Press, 1996; pp.190).
É curioso como muitos problemas de interpretação bíblica se resumem conceitos e palavras não entendidos, por causa do contexto cultural e histórico em que foram empregados. Isto poderia ser entendido também da genealogia presente em Mateus?
Há outro aspecto importante da análise teológica na interpretação das parábolas. As parábolas podem servir ao importante propósito de fixar doutrina em nossa memória de um modo particularmente admirável. Contudo, os expositores ortodoxos unanimemente concordam em que nenhuma doutrina deve basear-se numa parábola como sua primária ou única fonte. A base lógica deste princípio é que passagens mais claras das Escrituras são sempre usadas para esclarecer passagens mais obscuras, e nunca vice-versa.
A Bíblia da maioria da Igreja primitiva era a Septuaginta grega. Mesmo a versão Velha Latina usada pela Igreja Ocidental era uma tradução da Septuaginta. Como temos visto, é provável que ela incluía adições aos livros do Velho Testamento Hebraico que não eram recebidos como canônicos pelos judeus. Alguns dos pais, especialmente aqueles no Oeste, geralmente aceitavam estes trabalhos porque se assumiu que eles eram parte do legítimo corpo canônico. Fica claro dos escritos dos pais da Igreja que havia muita confusão sobre o que era o verdadeiro cânon hebraico. O Leste e Oeste geralmente mantinham diferentes perspectivas.
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