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A teoria de Zuínglio sobre os sacramentos foi desenvolvida em oposição a outros três pontos de vista: o luterano, o católico e o anabatista. Isto é claro no tratado Sobre a Religião Verdadeira e a Falsa, onde Zuínglio oferece sua discussão mais sucinta do assunto, descrevendo as perspectivas desses três grupos e, então, prosseguindo para responder a elas.
A prática abusiva da venda das indulgências revoltou a Lutero. O dominicano João Tetzel exercia este comércio para financiar a construção da basílica de S. Pedro, em Roma. A teoria sobre a qual se baseavam as indulgências está definida nesta bula que aprovou autoritativamente as doutrinas que tinham sido desenvolvidas pelos escolásticos.
Os problemas surgidos pelo impacto do cristianismo com o direito romano são muitos e complexos, e receberam respostas muito diferentes, tendentes umas a aumentar a influência das doutrinas cristãs sobre o direito romano no Baixo Império (I), as outras a reduzi-la a proporções mais justas. Com efeito, tratou-se de avaliar a influência do direito romano sobre a evolução do cristianismo em geral, e sobre as instituições eclesiásticas em particular (II).
Nossa controvérsia, então, recai sobre a Alma Humana. Alguns, enquanto admitem que ela possua existência real, imaginam que ela dorme em um estado de insensibilidade da Morte ao Dia do Julgamento, quando ela vai acordar de seu sono; enquanto outros irão logo admitir qualquer coisa menos sua existência real, mantendo que ela é meramente uma força vital que é derivada do alento arterial da ação dos pulmões, e sendo incapaz de existir sem o corpo, morre juntamente com o corpo, desaparece e se torna evanescente até o período em que o homem completo será novamente levantado. Nós, por outro lado, mantemos tanto que ela é uma substância, e depois da morte do corpo verdadeiramente vive, sendo revestida tanto com senso como entendimento. Estes pontos nós afirmamos provar por claras passagens das Escrituras.
Nos anos 60, um estudioso católico romano alvejou o fato geralmente aceito da Reforma: o pregar das 95 Teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg. O livro de Erwin Iserloh, The Theses Were Not Posted: Luther Between Reform and Reformation, desafia este aspecto dramático da história de Lutero. Ele mantém que as 95 Teses não foram pregadas à porta da igreja de Wittenberg, mas ao invés disto foram enviadas a superiores eclesiásticos particulares.
Sim, não oferecemos sacrifícios a outros pela mesma razão pela qual não os oferecemos a nós mesmos, ou seja, porque vossos deuses não são, de modo algum, referenciais para nossa adoração. Por isso, somos acusados de sacrilégio e de traição. Esse é o principal fundamento de vossa perseguição contra nós. Sim, é toda a razão de nossa ofensa. É digna, então, de exame a respeito, se não forem nossos juizes a prevenção e a injustiça, pois a prevenção não leva a sério descobrir a verdade, e a injustiça a rejeita simples e totalmente.
Basílio profere esta Homilia ainda como sacerdote, auxiliar do bispo Eusébio de Cesaréia, a quem sucederá em 370. A ocasião que a provoca é a exasperação de uma situação que vinha se prolongando e que atingiu seu ápice depois de longa estiagem abrangendo toda a Capadócia nos anos 368-369 (cf. Epist. 27; 31). A situação é, de fato, desesperadora: "Gemidos dos povos, lágrimas sem trégua, nas casas e nas praças públicas, de todos aqueles que deploram mutuamente seus sofrimentos. (...) As lamentações reboam nas cidades, nos campos, nos caminhos, no deserto. Não há uma voz capaz de dizer os males lamentáveis que nos esmagam a todos. (...) Nossas festas são mudadas em luto; as casas de oração estão fechadas; desertos os altares onde se celebrava o culto espiritual. Mais nenhuma reunião dos cristãos; nada de escolas para ensinar a doutrina; nenhuma lição salutar, nenhum panegírico, nada de hinos cantados durante a noite; mais nada desta feliz exaltação das almas que as reuniões e a partilha dos carismas espirituais fazem nascer nos que são fiéis ao Senhor" (Epist. 234).
Além da carta autêntica do bispo Clemente – de que falamos acima – a tradição conhece uma segunda carta que leva seu nome, mas que não é uma carta nem foi redigida por Clemente. O fato de ter esse nome se deve à tradição que a anexou à Primeira Carta de Clemente, embora já Eusébio duvidasse de sua autenticidade. Enquanto os manuais mais antigos são unânimes em classificar o escrito como a mais antiga homilia cristã conhecida de origem anônima, discute-se novamente em nossos dias seu caráter literário.
A presente bula papal é de especial interesse, pois foi através dela que os ensinos de Martinho Lutero são condenados pelo Papa Leão X, e onde ele é ameaçado de excomunhão da Igreja Católica Romana. Portanto, trata-se de um documento de interesse histórico para todos.
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